Provavelmente, a captação de alunos é o principal desafio que as escolas enfrentam. É possível que, para alcançar esse objetivo, elas criem campanhas que mostram a estrutura da instituição, sua proposta pedagógica, as vantagens da metodologia de ensino, a qualificação do corpo docente, entre outros diferenciais competitivos.
No entanto, mesmo quando as vantagens da escola parecem óbvias diante da concorrência, por que nem sempre essas campanhas têm o sucesso esperado? A resposta pode estar na falta de um entendimento mais profundo da mente humana — ou seja, a falta de domínio dos conceitos do Neuromarketing.
Quer saber que conceito é esse e por que é importante aplicá-lo em suas campanhas de matrículas? Então, continue a leitura!
1. O que é Neuromarketing?
Trata-se da aplicação de conceitos da Neurociência ao Marketing, com o objetivo de entender a mente do consumidor e descobrir o que move suas decisões de compra. Portanto, por meio do Neuromarketing, é possível compreender o que faz alguém comprar ou não um produto, desenvolver preferência por uma marca ou se tornar um cliente fiel.
Pode-se dizer que o Neuromarketing estuda como a mente responde aos estímulos — visuais, auditivos, mensagem — da propaganda e de que maneira processa as informações prévias e atuais para chegar a uma decisão de compra.
2. Como aplicar o Neuromarketing às escolas?
O primeiro passo para aplicar o Neuromarketing às campanhas de captação de alunos é entender o que move o comportamento humano.
O cérebro reptiliano é a área responsável por processar e controlar tudo que diz respeito à nossa sobrevivência. Ele cuida das nossas necessidades fisiológicas e emoções primitivas, como medo, raiva, fome etc.
As outras duas áreas importantes para o Neuromarketing são as que processam emoções mais complexas (sistema límbico) e raciocínio (córtex). São essas as grandes forças que concorrem ou se combinam para que tenhamos uma preferência sobre determinados produtos ou marcas.
A verdade é que, por mais que o consumidor justifique suas escolhas e compras com argumentos racionais, sua decisão costuma ser muito mais emocional e primitiva. As motivações genuínas não são geralmente admitidas pelas pessoas, que às vezes nem conseguem reconhecê-las. Elas mesmas acreditam em suas justificativas.
Mas como atingir essas emoções e fazer com que elas motivem uma decisão positiva no consumidor? Vamos tratar de algumas dicas!
1. Utilize imagens
Muitas instituições capricham na descrição de suas instalações, metodologias, qualificação do corpo docente, etc. Porém, embora essas informações sejam importantes, elas devem ser vistas como um recurso complementar.
Para abordar o consumidor, faça campanhas que destaquem as imagens. Elas são processadas pelo cérebro com maior facilidade, além de terem um papel importante na persuasão. Por isso, mais importante que um longo texto falando do seu laboratório ultra-equipado é ter uma foto com uma turma de alunos encantada com as novas descobertas naquele espaço.
2. Use pessoas e rostos
A imagem das pessoas personifica ideias abstratas. Desde bebês, temos uma atração irresistível por rostos. Nas suas fotos de campanha, não mostre apenas os livros da biblioteca, a lousa eletrônica, o auditório. Mostre os alunos utilizando esses espaços, aprendendo, se divertindo e demonstrando as emoções positivas que esses ambientes despertam.
3. Conheça a psicologia das cores
As cores afetam as emoções das pessoas e também seu processo de decisão. Inconscientemente, os tons despertam sensações de perigo ou segurança, formalidade ou informalidade, credibilidade ou descrédito, e assim por diante. Portanto, esse conhecimento deve ser levado em consideração ao criar o logotipo da escola, o design do site, a própria estrutura física da instituição e até mesmo uniformes escolares.
3. Qual é a relação entre Neuromarketing e fidelização?
Assim como o Neuromarketing é importante para a captação de clientes, ele também exerce um papel fundamental na fidelização. Afinal, mesmo que o aluno já esteja matriculado, todos os anos a família passa por um novo processo de decisão — a rematrícula.
Nesse caso, a mensagem precisa reforçar os mesmos aspectos já colocados na campanha de captação de novos alunos. Porém, quando se trata de estudantes matriculados, a escola tem um aspecto em seu favor. Ela pode criar experiências positivas e inesquecíveis, especialmente no segundo semestre, que fixem na mente dos pais a ideia de que aquele é o lugar ideal para o desenvolvimento de seus filhos.
Feiras culturais e de ciências mostram o destaque acadêmico da instituição. Eventos que reúnem a família estreitam os laços e criam um vínculo emocional. Comunicação transparente, mas afetuosa reforçam esse vínculo. Crie atalhos, tornando a decisão mais fácil. Automatize o processo de rematrícula e pagamento, por exemplo, fazendo com que as pessoas tenham reações imediatas.
Entendeu a importância do Neuromarketing para a captação e fidelização de clientes? Ainda tem dúvidas de como aplicá-lo nas campanhas da sua instituição? Converse com os nossos especialistas, podemos apoia-lo nesta jornada.